quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A GUERRA PELA MÍDIA MOVE O JOGO DE PODER

miguel
Arte de contar garrafas
Por mais esforço que se faça, para que assim não seja, na política prevalece a máxima popular de que na hora dos encaminhamentos, o marcador da balança pende para o maior peso de tudo aquilo que é colocado na mesa das negociações. Nesse processo, ainda é levado em conta a força, o tamanho e o significado das partes envolvidas, de formas que a sociedade fica refém dos resultados das disputas entre grupos, forças políticas e partidos que integram as composições nos governos e casas de leis em todos os níveis.
A guerra pela mídia move o povo
O novo desenho do comando político do Brasil, no Palácio do Planalto e no Congresso, anuncia um ambiente de tensas relações que já colocam em estado de alerta as lideranças da sociedade que por sua vez orquestram as mobilizações.
Política nacional influencia cidades
O novo período político promete ser de aprofundamento no aprendizado político para o povo brasileiro, no qual obrigatoriamente nossa cidade se vê incluída. Haverá de ficar fora do processo quem pensa e age com a cabecinha bairrista, que vê só o próprio umbigo e ainda coloca Paulínia como uma ilha isolada do contexto brasileiro.
Pediu água
Diplomacia e compromisso público é o que por hora representa o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo Geraldo Alckimin para resolver o problema da falta de água no Estado. Mal enrolou a bandeira tucana contra o PT e seus aliados, o Governador do PSBD se viu em apuros e foi bater nas portas do Palácio da Presidente. Um exemplo que deveria se dar por aqui, onde ainda insistem em derrubar o prefeito, atacar a administração sem esclarecer as reais intenções.
A legitimidade das mobilizações de rua
Se tem quem considera justo, colocar o povo nas ruas contra a Presidente, não há como negar a mesma consideração de quem faz o mesmo em defesa dela, basta uma leitura mais crítica da avalanche de informações veiculadas em nível nacional para compreender os interesses que movem cada situação. Só que isso não deve interferir no andamento da estrutura administrativa, precisa responsabilidade, o povo precisa dos serviços públicos.
Um outro momento
Já que a própria presidente afirma que o momento é de diálogos, as questões devem ser debatidas, os protestos devem acontecer de forma responsável. Pelo menos fica fácil ver a posição dos grupos mais retrógrados. Só no Brasil, ocorrem movimento pela volta de militares ao poder, coisa cega e maluca. E o pior, o povo sai nas ruas e pede por democracia, sem a menor noção do que fala. Se fosse em um governo militar, seriam duramente reprimidos. Ficou muito feio esse movimento orquestrado pela direita
Reformas locais
Enquanto a oposição em Paulínia vai aos berros no embalo dos discursos inflamados que partem de vereadores treinados, a Secretaria de Recursos Humanos se empenha no Plano de Cargos e Vencimentos. Representantes do Sindicatos e uma comissão de servidores tem participado das reuniões e ao que tudo indica, por enquanto tudo acontece de forma tranquila. Para o presidente do Sindicato, a comissão que representa os servidores é representativa. Não há como colocar tudo numa assembleia e com as informações dessa comissão, é possível compartilhar com o conjunto dos servidores aquilo que vem sendo discutido.
Grana da greve a caminho
Uma boa notícia. Diretores do Sindicato dos Servidores voltaram animados de Brasília onde estiveram recentemente para acompanhar no Supremo Tribunal de Justiça, o andamento do Processo sobre o pagamento dos dias de greve que o ex- prefeito José Pavan Júnior descontou dos servidores e se recusou a negociar as reivindicações que levaram a categoria paralisar os serviços por públicos por mais de dois meses. O processo está para entrar na pauta e os sindicalistas estão otimistas.
Luta justa dos servidores
O presidente do Sindicato, Eudinei Cabral, destaca que os processos anteriores trouxeram amadurecimento de consciência aos servidores e não impôs medo de lutar pelos seus direitos como alguns ainda acham. Ele avalia como importante a mobilização do pessoal da Educação por melhores condições de trabalho e pagamento de horas extras e espera não haver necessidade de um movimento desgastante como foi nos tempos de Júnior Pavan
Tudo tem a hora certa
Cabral avalia que pelo menos para receber o Sindicato, a administração atual é melhor do que anterior. Ele disse que os pontos do Plano de Cargos Carreira e Vencimento estão em discussão e espera que a prefeitura antecipe uma negociação sobre os dias de greve descontados por Pavan. Só que ele, acrescenta para todas as negociações há começo, meio e fim. Agora é o começo e tem casos que logo não se sustentam só na conversa. Na Educação, o presidente defende que seja discutido o Plano nos termos proposto pelo Governo Federal.

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