sexta-feira, 13 de março de 2015

PAVAN : Mais de um mês sem fazer nada






Tem mais de um mês


Mantido o estilo de lidar com as coisas públicas, conforme que o foi anunciado quando assumiu a prefeitura no dia 6 de fevereiro, em breve o grupo do prefeito José Pavan Júnior não terá mais o que dizer ao povo. Passados mais de 30 dias, a cidade continua na mesma e com o agravante de piorar o emperramento das ações. Isso porque ele quis mudar tudo e complicou ainda mais.
Só conseguiu impressionar
Durante esse tempo em que está no cargo, o prefeito trocou o pessoal , transferiu servidores e suspendeu pagamento aos fornecedores. José Pavan Júnior prometeu um choque de gestão que já é visto mais como um choque anafilático. Travou tudo.
O pulso ainda pulsa
Na Secretaria da Saúde, onde ele focou suas preocupações, até como estratégia de marketing, se assim podemos afirmar, nada de mais interessante aconteceu, a não ser o anúncio de medidas de combate ao mosquito da Dengue, algo que não requer altas tecnologias, caso intensifique os trabalhos de prevenção .
O caos e a lama
O atendimento ao povo no Hospital Municipal não deu sinais de melhora e o secretário Ricardo Carajeleascov que já conhece o sistema por ter estado à frente da pasta entre janeiro e fevereiro de 2013, parece ainda estar entendendo como tudo funciona. Ele assumiu junto com Pavan numa tarde de sexta- feira, dia 6 de fevereiro. Bastasse ele correr os olhos num relatório da Comissão Especial de Inquérito (CEI) para ver que o problema é gestão .
Providências urgentes
Entendendo essa parte, ele pode partir para o propósito de contratar a Organização Social para cuidar do Sistema, o que parece ser o caminho único que resta para ser tomado. Nesse caso, a Saúde precisa estimular a participação do Conselho, realizar Conferência e investir em transparência.
Moralidade aparente
Passados mais de 30 dias no poder, as medidas moralizantes anunciadas por José Pavan se desmoronam por elas mesmas, a partir das atitudes do seu próprio grupo Político. Ele suspendeu pagamentos de fornecedores, e fontes informam que tem gente atrás de concorrente, enquanto em alguns setores, a falta de produtos, materiais e serviços provocam transtornos. O prefeito disse que em 60 dias vai anunciar um pacote de medidas e duvidamos que ele seja capaz de mexer em grandes contratos. Entre as medidas, projetos do antecessor foram retirados da Câmara e os comissionados da administração passada estão sem pagamentos.
Bateu fora do bumbo!
O bem elaborado discurso do vereador pavanista, Fábio Valadão (PROS) pela moralidade pública, acaba de virar piada pelos corredores quando o prefeito nomeia gente do meio familiar do vereador para cargos comissionados.
Que ele não venha justificar que o conhecido grau de parentesco não caracteriza nepotismo. Se for contar aqui com detalhes como são as relações, poderá ficar até mais feia essa história e pessoas boas serão expostas. Os atos que favorecem o vereador com as nomeações podem até não ferir a legalidade. Agora na questão da moralidade, Valadão já está na vala comum e que não venha com desculpas. Vamos ver o discurso dele a partir de agora.
Atolando aos poucos
Ao criticar a política habitacional do ex-prefeito Edson Moura Júnior,na sessão de Câmara, quando o ex-secretário Danilo Garcia usou a Tribuna Livre, Valadão disse sob aplausos da platéia que não vai ficar na vala comum dos demais políticos.
Pá de cal na falsa moral
Por certo, tanto ele, vereador Valadão como a colega Ângela Duarte, não leram atentamente o relatório que o ex- secretário protocolou na presidência. Tomara que na próxima sessão, ele seja lido para que o público saiba o mar de facilidades que foi para alguns peixes de José Pavan adquirirem unidades no Residencial Pazetti, um conjunto construído com a finalidade social. Não fosse o modo provocativo, como Valadão e Ângela reviram as gavetas do antecessor, gente tida como certinha, como a chefe de Gabinete, dona Iraci Delgado não seria exposta. Em resumo, podemos assinalar que por ir com muita sede ao pote, esse pessoal do Pavan ainda vai dar muita dor de cabeça a ele.
De última hora
Assim que concluíamos essa edição, fomos informados de que o Prédio do Supletivo do Centro foi interditado pela Defesa Civil. Um funcionário disse que a situação se arrasta há seis anos.


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