Vereadores aprovam comissão para
investigar vice- prefeito de Paulínia
A Câmara de
Paulínia (SP) aprovou na sessão desta quinta-feira (15) a abertura de uma
Comissão Processante (CP) para investigar o vice-prefeito, Sandro Caprino
(PRB), por suspeita de improbidade administrativa, desvio de função e quebra de
decoro. Ele nega irregularidades e cita que há uma "guerra política"
na cidade.
Sem
discussão em plenário, 11 dos 15
parlamentares votaram a favor da apuração sobre a denúncia de 95 páginas contra
Caprino. Ela foi feita por Márcio Rosa Santos, assessor de políticas públicas e
com atuação vinculada ao gabinete do vice-prefeito desde junho do ano passado.
As três
abstenções foram de Paes, Meschiati e Manoel Filhos da Fruta (PCdoB). O
presidente do Legislativo, Du Cazellato (PSDB), só votaria caso houvesse
empate.
O texto lido em plenário, o relatório aponta
o vice-prefeito não estaria desempenhando as atividades do cargo e há
oito meses recebe R$ 7,7 mil por mês sem ir ao Paço. Antes da leitura da
denúncia, uma pessoa chegou a ser retirada da Casa pela Guarda, após parlamentares
reclamarem de ofensas.
"Com o
rompimento político entre o vice-prefeito e o prefeito Dixon Carvalho, e com
minha nomeação, o vice-prefeito parou completamente de exercer atividades e
atribuições", diz a denúncia. Santos solicita que Caprino seja afastado do
cargo, tenha direitos políticos cassados e que uma ação seja proposta pela
Procuradoria para reaver o valor pago ao vice no período contestado.
De acordo
com o Legislativo, a CP será integrada pelos parlamentares Fábio Valadão
(PRTB), que será presidente; Loira (PSDC), secretário; e Xandynho Ferrari
(PSD), como relator. A expectativa é de que eles apresentem um relatório sobre
o caso em até 90 dias, para nova votação em plenário.
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